PALAVRA PARA OS INTERCESSORES
Consagração: "Os quatro altares na história de Abraão" (PARTE 02)
09 de Maio de 2012
PALAVRA PARA INTERCESSORES
A cruz nos introduz na igreja como Cristo passou pela cruz e a igreja surgiu. Nós também precisamos "passar pela cruz" para que a igreja em sua realidade prática e viva possa surgir. Só a cruz pode separar-nos do mundo e introduzir-nos na Casa de Deus. Diante de Deus, por causa da obra da cruz de Cristo no calvário, nós nos tornamos a Casa de Deus, a Igreja, o corpo de remidos. Mas o lado subjetivo desta verdade, ou seja, refletir em nosso viver, depende do trabalho da cruz em nossas vidas.
Note que após este segundo altar, Abraão desce ao Egito "para aí ficar" (Gênesis 12:10), contrariamente à vontade de Deus. Como muitas vezes acontece conosco, também Abraão tinha experiências do altar, mas ainda seu "homem natural" não tinha sido completamente tratado revelando uma independencia do Senhor nas suas escolhas e idéias.
O Senhor tratou com ele, misericordiosamente, como observamos em Gênesis 12:10-20, e o trouxe de volta. Ele "fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar, que outrora tinha feito...". Abraão voltou ao mesmo ponto de onde se desviou! Deus não pula etapas em nosso discipulado. O trabalho da cruz em nós tem dois lados: o negativo e o positivo. Do lado negativo, "despe-nos do velho homem"; do lado positivo, reveste-nos do novo homem".
Podemos então chamar este terceiro altar de altar da comunhão. Ele foi edificado em Hebrom que significa "comunhão, união". A cruz habilita-nos a ter aquela incessante comunhão com Deus, uma verdadeira amizade com Deus! Como já disse Madame Guyon: "O Senhor se coloca no exato lugar daquilo que Ele põe à morte em nossas vidas". Já compreendemos isso diante do Senhor? Ele substitui para adicionar, Ele divide para multiplicar. Quem conhece o Seu coração pode confiar em Suas mãos!4°- ALTAR DA ADORAÇÃO O quarto altar na vida de Abraão foi erguido no Monte Moriá.

"Por isso, vos digo que tudo quanto em oração pedirdes, crede que recebestes, e será assim convosco. " Marcos 11:24
Consagração: "Os quatro altares na história de Abraão" (PARTE 02)2°- ALTAR DA SEPARAÇÃO
O segundo altar na história de Abraão foi edificado entre Ai e Betel (Gênesis 12:8), e podemos chamá-lo de altar da separação. Abraão deixou Ai para trás e tinha Betel diante dele. Ai significa literalmente "monte de ruínas" e Betel significa "Casa de Deus".
Consagração: "Os quatro altares na história de Abraão" (PARTE 02)2°- ALTAR DA SEPARAÇÃO
O segundo altar na história de Abraão foi edificado entre Ai e Betel (Gênesis 12:8), e podemos chamá-lo de altar da separação. Abraão deixou Ai para trás e tinha Betel diante dele. Ai significa literalmente "monte de ruínas" e Betel significa "Casa de Deus".
Aqui podemos dizer que é a vida de altar, a consagração, que permite que a cruz separe-nos do mundo, do amor pelas coisas do mundo, enfim de "tudo o que há no mundo" (cobiças, concupiscências e soberba). A cruz coloca o mundo para trás e mantém viva e clara a visão da Casa de Deus que é Betel! E não somente pela visão de Betel, mas a visão da cruz operando em nós, habilita-nos a participar de Betel, como em I Pedro 2:5 fala de "sermos edificados casa espiritual, para sermos sacerdócio santo...".
A cruz nos introduz na igreja como Cristo passou pela cruz e a igreja surgiu. Nós também precisamos "passar pela cruz" para que a igreja em sua realidade prática e viva possa surgir. Só a cruz pode separar-nos do mundo e introduzir-nos na Casa de Deus. Diante de Deus, por causa da obra da cruz de Cristo no calvário, nós nos tornamos a Casa de Deus, a Igreja, o corpo de remidos. Mas o lado subjetivo desta verdade, ou seja, refletir em nosso viver, depende do trabalho da cruz em nossas vidas.
Note que após este segundo altar, Abraão desce ao Egito "para aí ficar" (Gênesis 12:10), contrariamente à vontade de Deus. Como muitas vezes acontece conosco, também Abraão tinha experiências do altar, mas ainda seu "homem natural" não tinha sido completamente tratado revelando uma independencia do Senhor nas suas escolhas e idéias.
O Senhor tratou com ele, misericordiosamente, como observamos em Gênesis 12:10-20, e o trouxe de volta. Ele "fez as suas jornadas do Neguebe até Betel, até ao lugar onde primeiro estivera a sua tenda, entre Betel e Ai; até ao lugar do altar, que outrora tinha feito...". Abraão voltou ao mesmo ponto de onde se desviou! Deus não pula etapas em nosso discipulado. O trabalho da cruz em nós tem dois lados: o negativo e o positivo. Do lado negativo, "despe-nos do velho homem"; do lado positivo, reveste-nos do novo homem".
Mas devemos ficar atentos para este fato: Quando Deus trata com as coisas negativas de nossa vida diante d'Ele, este tratar não é a essência da santificação, pois esta é essencialmente positiva! Deus nos conduz do ponto de onde nos desviamos d'Ele para, a partir dali, com a vida de altar restaurada, andarmos novamente com Ele e assim prosseguirmos compartilhando do Seu caráter em amizade com Ele. Ainda acrescentamos que, este tratar de Deus conosco em uma área específica de nossa vida (como esta da escolha de Abraão de ir para o Egito), é um tratar progressivo e cada vez mais profundo, pois veja que anos depois Abraão novamente escolhe erradamente um caminho natural, tentando ajudar Deus a gerar Isaque.
Neste ato de independência gera Ismael que não é o filho da promessa de Deus.3°- ALTAR DA COMUNHÃOO terceiro altar erguido por Abraão foi levantado logo após a sua separação de Ló em Gênesis 13:14-18. Aqui temos mais um degrau na vida consagrada de Abraão. Este faz a escolha, mas por causa da contenda entre seus pastores e os de Ló, ele pede a Ló que se aparte dele escolhendo seu próprio caminho. Ló faz uma escolha de alguém que realmente não conhecia o altar! Ele escolhe "a campina do Jordão", uma terra boa para sua prosperidade econômica, e vai armando suas tendas até Sodoma, um lugar de julgamento, pecado, figura do mundo!
Podemos então chamar este terceiro altar de altar da comunhão. Ele foi edificado em Hebrom que significa "comunhão, união". A cruz habilita-nos a ter aquela incessante comunhão com Deus, uma verdadeira amizade com Deus! Como já disse Madame Guyon: "O Senhor se coloca no exato lugar daquilo que Ele põe à morte em nossas vidas". Já compreendemos isso diante do Senhor? Ele substitui para adicionar, Ele divide para multiplicar. Quem conhece o Seu coração pode confiar em Suas mãos!4°- ALTAR DA ADORAÇÃO O quarto altar na vida de Abraão foi erguido no Monte Moriá.
Podemos chamá-lo de altar da adoração (Gn 22:1-14). Este altar reflete a vida madura de Abraão e o quanto ele já tinha aprendido diante do Senhor. É de aceitação geral entre os estudiosos de tipologia, que aqui Abraão até mesmo tipifica Deus como o Pai eterno. O que vemos aqui é um homem absolutamente rendido a Deus, a ponto de sacrificar seu único e amado filho.
Um homem que amava Deus a ponto de confiar em Seus caminhos. Abraão nesse ponto era tão sensível à voz de Deus que pôde discernir cada instrução de Deus, em cada passo do doloroso processo de sacrifício.
Abraão o adorou no momento em que oferecia o que tinha de mais precioso! Só a cruz nos torna verdadeiros adoradores do Pai! Sem as marcas da cruz em nossas vidas, nós adoramos a nós mesmos e nossas vidas demais para serem oferecidos a Deus!
Na verdade, neste altar Deus coloca aquela parte mais íntima e preciosa de Abraão, o próprio coração de Abraão que tinha o precioso Isaque. Deus assim tratou profundamente com Abraão, e tornou-o um adorador!
Fonte: Autoria: Romeu Bornelli
Que nosso querido e fiel salvador faça o mesmo conosco, pela sua misericórdia e para sua própria glória e honra.